Site oficial do escritor e jornalista José Nêumanne Pinto

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Lições de um diplomata de visão

Na produção do dia, as lições de um diplomata competente e experiente

Vídeo no YouTube, sábado 5:
Para Ricupero, nada será como antes
1 – Em #neumaneentrevista, o diplomata #rubensricupero citou Macron, para quem a Europa não mais será a mesma, e previu o “início de uma nova era”. 2 – O ex-embaixador do Brasil nos EUA contou que, no discurso feito antes de invadir a Ucrânia, Putin negou o direito de ela ser independente. 3 – O ex-ministro da Fazenda lembrou que o russo fez aos líderes ucranianos ameaças diretas contra as suas vidas: “nós sabemos onde vocês moram”. #joseneumannepinto. Direto ao assunto. Inté.
#joseneumannepinto. Direto ao assunto. Inté.
Para ver vídeo no YouTube clique no link abaixo:
https://youtu.be/-bsZsDvFUoc

Cantando de galo, por José Nêumanne Pinto

O STF dá aval legal a um crfime:O STF, por 9 votos e 2 contra, decidiu manter o Fundo Eleitoral de R$ 4,9 bilhões para o financiamento de campanhas eleitorais. Matéria do Estadão, de Adriana Ferraz e Weslley Galzo, informa que o fundo eleitoral supera orçamento de 99,8% dos municípios brasileiros, incluindo nesta conta toda a arrecadação com impostos, além de transferências federais. Em julho de 2021, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada – Impa, publicou ranking de 26 países tendo o Brasil em primeiro lugar entre os países com o maior gasto anual de dinheiro público com campanhas eleitorais. O Brasil teria 2,5 vezes o gasto do segundo colocado, o México. Em entrevista, ao Site Poder 360, o pesquisador responsável pelo estudo do Impa, Luciano Irineu de Castro afirma que “o sistema político brasileiro beneficia a si mesmo”. E mais, diz Luciano Irineu de Castro, “quando se gasta para o sitema político, significa que acaba sobrando menos recursos para a população. É preciso encontrar uma forma de reduzir valores exorbitantes para gerar mais servicos públicos para a população.”
Ficamos assim, o Congresso eleito com dinheiro de corrução fez uma lei que lhe garante o que vinha recebendo antes por práticas criminosas. De volta ao Mensalão.
Os partidos irão dividir a verba bilionária estipulada pelo Congresso de acordo com as bancadas eleitas para a Câmara dos Deputados em 2018. O que favorece e fortalece a oligarquia política e como consequência a sua perpetuação no poder.
Esta lei é contra o interesse público e subverte os pilares da democracia.

Invasão da Ucrânia é suja e cruel

Obstáculo à blitzkrieg hitlerista de Putin no vizinho mais fraco deve-se ao desconhecimento de que este é um país independente, cujo povo não aceita submeter-se ao invasor com mais força militar
José Nêumanne Pinto
O ex-agente do serviço de espionagem soviético KGB Vladimir Putin tenta justificar sua brutal, nojenta e criminosa invasão militar da Ucrânia à libertação de uma população eslava, como a russa, de um regime “nazistoide”. Quando o falso titã usou a falácia, baseou-se em informações, colhidas no território a ser anexado, de que o atual chefe de seu governo, Volodymir Zelensky, tinha limitado apoio político (40% de aprovação popular antes da escalada invasora). E que a origem étnica igual à própria justificaria a manutenção de uma ancestral ocupação pelo gigante ao lado desde os tempos dos czares Romanov até o jugo à ditadura comunista de Stalin e seus sucessores. A transformação das cidades atacadas em cenários inusitados na Europa há 75 anos, tal como a concebia o bispo de Hipona, Agostinho desde o século 4 D. C., contudo, não ajudará ao êxito final da empreitada imperialista do atual czar secreto. E já deu tempo suficiente para demonstrar seus mortíferos enganos: a última sondagem de opinião pública revelou incríveis 94% de popularidade do presidente legítimo e a lembrança da servidão à “madrasta” russa não é nada sedutora.
No Dois Dedos de Prosa no canal José Nêumanne Pinto no YouTube, o criminalista e psicólogo mineiro, descendente de poloneses expulsos da Pátria por invasões nazista e comunista, Jacó Pinheiro Goldberg, lembra o alerta de um estadista importante sobre a repetição de guerras como negócios. “Nas assembléias parlamentares, devemos ter cuidado com o crescimento da influência, tanto clara quanto oculta, do complexo militar-industrial. Há um risco de que cresça desastrosamente o poder nas mãos de pessoas erradas, e esse risco continuará a existir no futuro. Não devemos permitir que o peso dessa mistura de poderes ponha em perigo nossas liberdades ou os processos democráticos.”
Esse aviso foi dado em 17 de janeiro de 1961, não pelo cubano Fidel Castro, que acabara de completar seu primeiro ano de ditadura nos calcanhares da indústria denunciada. Nem por Nikita Kruchev, poderosíssimo chefão da ditadura comunista na denominada União Soviética, nos preliminares da crise dos mísseis em Cuba, do assassinato de Kennedy e da queda do “secretário-geral, que passava férias na Crimeia, à época território da República da Ucrânia, um dos satélites da dita União Soviética. A denúncia contra os “senhores da guerra”, execrados por Bob Dylan em célebre canção de protesto que fez sucesso nos anos 1960, teria como patrono um ex-comandante das forças libertadoras da Europa do jugo nazista na Segunda Guerra Mundial e que se tornaria presidente civil dos Estados Unidos da América nos anos 1950, Dwight (Ike) Eisenhower.
A invasão da Ucrânia também inspirou Edilson Martins, primeiro jornalista especializado em ecologia, assunto de sua coluna no Pasquim, símbolo da imprensa alternativa e desbocada contra a ditadura militar após o golpe de 1964. Em post no Facebook, intitulado Às Armas, ele escreveu: “O envio de armas para a Ucrânia, a fim de fazer frente à máquina de guerra russa, não leva essas nações a mergulharem em depressão. As guerras acontecem em nome do espaço vital, da soberania dos povos, em nome de Deus. Grandes canalhas os senhores das armas.”
Heraldo Palmeira e James Rubio Jr mandaram-me artigo revelador publicado no jornal britânico The Guardian, Por que Vladimir Putin já perdeu essa guerra, o israelense Yuval Noah Harari, historiador e autor do best-seller Sapiens: Uma Breve História da Humanidade”, escreveu: “Infelizmente, essa guerra provavelmente será duradoura. Tomando diferentes formas, pode muito bem continuar por anos. Mas a questão mais importante já foi decidida. Os últimos dias provaram ao mundo inteiro que a Ucrânia é uma nação muito real, que os ucranianos são um povo muito real e que definitivamente não querem viver sob um novo império russo. A principal questão deixada em aberto é quanto tempo levará para que essa mensagem penetre nas grossas paredes do Kremlin.”
Nas pedras dos muros ainda ameaçadores (mercê do enorme arsenal nuclear) do Kremlin não se jogam mais anões, tal qual nos tempos dos czares, como é narrado no clássico Os Romanov, de Simon Montefiore. Mas ali atua um imitador de Pedro, o Grande, Stalin e Hitler, que assassina civis vizinhos, inclusive crianças, para manter títeres no poder além de suas fronteiras. Putin é rejeitado em quase todos os países que importam no concerto universal. Por enquanto, esses países lhe impuseram um sufoco econômico causado por bloqueios de capitais e negócios do império “fascicapitalista”, que volta a exibir suas garras. Mas a capital mundial do crime ainda mantém incólumes seus negócios sórdidos, como expôs em artigo no Estadão o desembargador Fausto de Sanctis. Vale a pena registrar essa lembrança útil. “Deve-se contabilizar a corrupção e o desvio ético ao se planejar sanções econômico-financeiras e atacar adequadamente as contas secretas, a utilização de laranjas em favor de beneficiários finais e banir os negócios de empresas que burlem sanções desprezando a política de conformidade universalmente aceita e indispensável ao adequado patrimônio ético organizacional”, escreveu o magistrado.
A adesão do isolado aliado chinês ao mais breve cessar-fogo pode antecipar o alívio do fim dos bombardeios na Ucrânia livre, apesar de ocupada. E ainda está na hora de aproveitar essa união por sanções pesadas para nelas incluir a revelação ao mundo dos lucros ocultos de um negócio tão mortífero quanto o complexo denunciado por Eisenhower: a corrupção desenfreada dos bandidões da má gestão pública e do crime organizado.
*Jornalista, poeta e escritor

145 a 5 contra Putin e o Brasil também

1 – Na Assembleia-Geral das Nações Unidas, 145 países votaram contra Putin , incluindo o Brasil, 5 a favor e 37 abstenções, caso da China, que recuou. 2 – Voltei a publicar no meu site Estação Nêumanne um artigo às quartas-feiras, o link do de hoje é: http://neumanne.com/novosite/invasao-da-ucrania-e-suja-e-cruel/#.Yh-4h-jMKUk 3 – Amanhã, às 17 horas, estarei no canal de Felipe Moura Brasil para a parceria das quintas-feiras, veja o link de nossa estreia: https://www.youtube.com/watch?v=ZK_vYuYxGXY
Para ver vídeo no YouTube clique no link abaixo:
https://youtu.be/H8KAOcU1GYI

Invasão da Ucrânia é suja e cruel

José Nêumanne Pinto
Obstáculo à blitzkrieg hitlerista de Putin no vizinho mais fraco deve-se ao desconhecimento de que este é um país independente, cujo povo não aceita submeter-se ao invasor com mais força militar
O ex-agente do serviço de espionagem soviético KGB Vladimir Putin tenta justificar sua brutal, nojenta e criminosa invasão militar da Ucrânia à libertação de uma população eslava, como a russa, de um regime “nazistoide”. Quando o falso titã usou a falácia, baseou-se em informações, colhidas no território a ser anexado, de que o atual chefe de seu governo, Volodymir Zelensky, tinha limitado apoio político (40% de aprovação popular antes da escalada invasora). E que a origem étnica igual à própria justificaria a manutenção de uma ancestral ocupação pelo gigante ao lado desde os tempos dos czares Romanov até o jugo à ditadura comunista de Stalin e seus sucessores. A transformação das cidades atacadas em cenários inusitados na Europa há 75 anos, tal como a concebia o bispo de Hipona, Agostinho desde o século 4 D. C., contudo, não ajudará ao êxito final da empreitada imperialista do atual czar secreto. E já deu tempo suficiente para demonstrar seus mortíferos enganos: a última sondagem de opinião pública revelou incríveis 94% de popularidade do presidente legítimo e a lembrança da servidão à “madrasta” russa não é nada sedutora.
No Dois Dedos de Prosa no canal José Nêumanne Pinto no YouTube, o criminalista e psicólogo mineiro, descendente de poloneses expulsos da Pátria por invasões nazista e comunista, Jacó Pinheiro Goldberg, lembra o alerta de um estadista importante sobre a repetição de guerras como negócios. “Nas assembléias parlamentares, devemos ter cuidado com o crescimento da influência, tanto clara quanto oculta, do complexo militar-industrial. Há um risco de que cresça desastrosamente o poder nas mãos de pessoas erradas, e esse risco continuará a existir no futuro. Não devemos permitir que o peso dessa mistura de poderes ponha em perigo nossas liberdades ou os processos democráticos.”
Esse aviso foi dado em 17 de janeiro de 1961, não pelo cubano Fidel Castro, que acabara de completar seu primeiro ano de ditadura nos calcanhares da indústria denunciada. Nem por Nikita Kruchev, poderosíssimo chefão da ditadura comunista na denominada União Soviética, nos preliminares da crise dos mísseis em Cuba, do assassinato de Kennedy e da queda do “secretário-geral, que passava férias na Crimeia, à época território da República da Ucrânia, um dos satélites da dita União Soviética. A denúncia contra os “senhores da guerra”, execrados por Bob Dylan em célebre canção de protesto que fez sucesso nos anos 1960, teria como patrono um ex-comandante das forças libertadoras da Europa do jugo nazista na Segunda Guerra Mundial e que se tornaria presidente civil dos Estados Unidos da América nos anos 1950, Dwight (Ike) Eisenhower.
A invasão da Ucrânia também inspirou Edilson Martins, primeiro jornalista especializado em ecologia, assunto de sua coluna no Pasquim, símbolo da imprensa alternativa e desbocada contra a ditadura militar após o golpe de 1964. Em post no Facebook, intitulado Às Armas, ele escreveu: “O envio de armas para a Ucrânia, a fim de fazer frente à máquina de guerra russa, não leva essas nações a mergulharem em depressão. As guerras acontecem em nome do espaço vital, da soberania dos povos, em nome de Deus. Grandes canalhas os senhores das armas.”
Heraldo Palmeira e James Rubio Jr mandaram-me artigo revelador publicado no jornal britânico The Guardian, Por que Vladimir Putin já perdeu essa guerra, o israelense Yuval Noah Harari, historiador e autor do best-seller Sapiens: Uma Breve História da Humanidade”, escreveu: “Infelizmente, essa guerra provavelmente será duradoura. Tomando diferentes formas, pode muito bem continuar por anos. Mas a questão mais importante já foi decidida. Os últimos dias provaram ao mundo inteiro que a Ucrânia é uma nação muito real, que os ucranianos são um povo muito real e que definitivamente não querem viver sob um novo império russo. A principal questão deixada em aberto é quanto tempo levará para que essa mensagem penetre nas grossas paredes do Kremlin.”
Nas pedras dos muros ainda ameaçadores (mercê do enorme arsenal nuclear) do Kremlin não se jogam mais anões, tal qual nos tempos dos czares, como é narrado no clássico Os Romanov, de Simon Montefiore. Mas ali atua um imitador de Pedro, o Grande, Stalin e Hitler, que assassina civis vizinhos, inclusive crianças, para manter títeres no poder além de suas fronteiras. Putin é rejeitado em quase todos os países que importam no concerto universal. Por enquanto, esses países lhe impuseram um sufoco econômico causado por bloqueios de capitais e negócios do império “fascicapitalista”, que volta a exibir suas garras. Mas a capital mundial do crime ainda mantém incólumes seus negócios sórdidos, como expôs em artigo no Estadão o desembargador Fausto de Sanctis. Vale a pena registrar essa lembrança útil. “Deve-se contabilizar a corrupção e o desvio ético ao se planejar sanções econômico-financeiras e atacar adequadamente as contas secretas, a utilização de laranjas em favor de beneficiários finais e banir os negócios de empresas que burlem sanções desprezando a política de conformidade universalmente aceita e indispensável ao adequado patrimônio ético organizacional”, escreveu o magistrado.
A adesão do isolado aliado chinês ao mais breve cessar-fogo pode antecipar o alívio do fim dos bombardeios na Ucrânia livre, apesar de ocupada. E ainda está na hora de aproveitar essa união por sanções pesadas para nelas incluir a revelação ao mundo dos lucros ocultos de um negócio tão mortífero quanto o complexo denunciado por Eisenhower: a corrupção desenfreada dos bandidões da má gestão pública e do crime organizado.
*Jornalista, poeta e escritor


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Comentário no Jornal Eldorado: Lei de proteção ao político ladrão

Com aval de aliados do desgoverno Bolsonaro, a oposição, culpados, processados, suspeitos e candidatos à corrupção explícita, o Senado aprovou, por 47 votos a 24, projeto que afrouxa a Lei da Improbidade Administrativa e dificulta a punição de políticos. Agora, um prefeito, por exemplo, só será punido pela lei se ficar comprovado que ele teve a intenção de lesar a administração pública. Não basta apenas ele ter lesado. “Seremos cobrados, inclusive internacionalmente”, disse o ministro do STJ Herman Benjamin ao Estadão. Esta é mais uma prova de que a maior das milhares de mentiras contadas por Jair Bolsonaro nesta semana é a dos mil dias sem corrupção. A roubalheira do erário voltou com força, com gosto de gás, como se diz em Campina Grande. Como sabe o povão, que paga a conta, a ocasião faz o ladrão.

Para ouvir comentário clique no link abaixo e, em seguida, no play:

 

 

 

 

Para ouvir no Blog do Nêumanne, Política, Estadão, clique aqui. 

lei

Assuntos para comentário da quinta-feira 30 de setembro de 2021

1 – Haisem – Senado aprova lei que torna mais difícil punir políticos – Este é o título de uma chamada no alto da primeira página da edição impressa do Estadão de 30 de setembro de 2021. Qual é o sinal dado pelo Poder Legislativo a respeito do princípio sempre lembrado segundo o qual “todo o poder emana do povo”

2 – Carolina – Com inflação, preço de um mesmo item varia 500% – Esta é a manchete de primeira página do jornal desta quinta-feira. Que sinais são, a seu ver, dados por essa distorção da economia que atinge diretamente o bolso dos mais pobres no Brasil

3 – Haisem – Gasto militar sobre, mas desmate não cai na Amazônia – Este é o título de uma chamada na primeira página do Estadão de hoje. Como é que, diante da realidade constatada por essa notícia o governo Bolsonaro ainda tenta enganar o mundo vendendo a falsidade de seu empenho em prol do meio ambiente

4 – Carolina – Petrobrás subsidiará “vale gás” por 15 meses – Este é o título de outra chamada de primeira página no jornal do dia. Você não acha que o prazo da medida basta para desmascarar as verdadeiras intenções dessa bondade com chapéu alheio

5 – Haisem – Fux questiona protelação da sabatina – Este é o título de mais uma chamada na primeira página do Estadão que está circulando – Que razões republicanas há para o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre, continuar se negando a marcar o interrogatório do indicado por Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal

6 – Carolina – Procuradoria abre ação contra Braga Netto por ameaça à eleição – Este é o título de notícia publicada na página A8 da Editoria política do jornal. O que você espera desse inquérito preliminar anunciado com estardalhaço, como se fosse grande manifestação de independência da Procuradoria-Geral da República

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