Site oficial do escritor e jornalista José Nêumanne Pinto

Política


Warning: Illegal string offset 'class' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 78

Warning: Illegal string offset 'alt' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 79

Warning: Illegal string offset 'title' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 80

Comentário no Jornal Eldorado: Bolsonaro pede esmola aos EUA

A primeira reunião entre o governo brasileiro e os Estados Unidos para tratar do meio ambiente foi marcada por um recado claro enviado pelo presidente Jair Bolsonaro de que só adotará medidas para conter desmatamento e queimadas se houver injeção direta de dinheiro estrangeiro no País. Sem recursos dos Estados Unidos e demais países ricos, não há como proteger o meio ambiente como previsto em acordos internacionais. A ideia agora é mostrar claramente que houve uma mudança de postura sobre o assunto. Ou seja, depois de adotar uma política sabuja em relação ao governo Trump, Ernesto Araújo e Ricardo Salles pediram esmola aos democratas que o sucederam. O fato lembra a foto de JK estendendo a mão para John Foster Dulles, publicada pelo JB com a legenda “me dá um dinheiro aí”, marcha do carnaval de 58.

Para ouvir comentário clique no link abaixo e, em seguida, no play:

 

Para ouvir no Blog do Nêumanne, Política, Estadão, clique aqui.

 

Assuntos para comentário da sexta-feira 19 de fevereiro de 2020

1 – Haisem – Brasil pede aos Estados Unidos dinheiro para desmatamento – Esta é a manchete da edição impressa do Estadão de hoje. Será que o problema da devastação de nossa floresta tropical resulta apenas de falta de recursos para detê-la

2 – Carolina – Câmara indica que deputado continuará preso – Este é o título de uma chamada de primeira página do jornal hoje. O que, a seu ver, pode ser mais forte e decisivo do que o espírito corporativista dos colegas do parlamentar bolsonarista que o Supremo Tribunal Federal mandou prender

3 – Haisem – Que detalhes aparentemente menos importantes chamou sua atenção na prisão do deputado federal Daniel Silveira, do PSL, pela Policia Federal no Rio de Janeiro

4 – Carolina – Bolsonaro faz ameaça à Petrobrás e zera imposto – Este é o título de uma chamada no alto da primeira página do Estadão. O que leva o presidente da República a se intrometer na política de preços de nossa maior estatal

5 – Haisem – Governo quer antecipar décimo terceiro e abono para injetar 57 bilhões de reais – Este é o título de outra chamada no alto da primeira página do jornal de hoje. Até que ponto a antecipação de dinheiro no bolso do contribuinte evitará o desastre econômico provocado pela pandemia e pela péssima política de combate dela pela autoridade federal

6 – Carolina – Bolsonaro insiste em dizer que sua mãe tomou a vacina de Oxford, e não a coronavac – Este é o título de uma chamada de capa do portal do Estadão hoje cedo. Lorotas inventadas pelo presidente da República interferem de alguma forma no malogro da imunização da covid, que só não é ainda mais grave por causa das doses disponíveis do imunizante que ele chama de do Doria e da China

 


Warning: Illegal string offset 'class' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 78

Warning: Illegal string offset 'alt' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 79

Warning: Illegal string offset 'title' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 80

Artigo no Estadão desta quarta-feira: Os corruptos, unidos, jamais serão vencidos

José Nêumanne

Após intervalo da Lava Jato, ratos do erário unem-se

sob Bolsonaro e fogem dos porões

“Corrupção é como inflação: não acaba nunca”, disse o ex-ministro do Trabalho Almir Pazzianotto no vídeo editado no Blog do Nêumanne no portal do Estadão. Desalentadora, a sentença soa realista neste momento em que mais um surto moralizador da gestão da renda republicana se desmancha sob as fantasias de Jair Bolsonaro, eleito presidente nas vagas antipetista e de exaltação ao combate à roubalheira.

A onda anterior foi causada pelo oportunismo do ignoto governador de Alagoas Fernando Collor, que sepultou as pretensões presidenciais de desunidas lideranças “democráticas” da época: Ulysses Guimarães, Mário Covas, Aureliano Chaves e Lula da Silva. Denúncias tornadas públicas pelos procuradores da República Luiz Francisco de Souza, o “Torquemada”, e Guilherme Shelb, ambos regidos por José Dirceu, do PT, desmascararam a hipocrisia do “caçador de marajás”, que teve seu impeachment aprovado no Senado. Apesar do apoio de Roberto Jefferson, do PTB, e da tentativa vã de renunciar para evitar a quarentena imposta a punidos pela perda do mandato presidencial.

O luto usado no lugar das cores do “auriverde pendão” dos manifestantes nas ruas tornou protocolar a adesão de governos federais aos acordos internacionais que apenaram com dureza o furto dos cofres públicos. A regulamentação das delações premiadas, a ressurreição da autorização para início de cumprimento de pena após a condenação em segunda instância e a criação de forças-tarefa no Ministério Público Federal costuraram os buracos pelos quais os fora da lei escapavam das redes de operações, caso da Castelo de Areia. Nesta, a chicana da anulação da montanha de provas contra a empreiteira Camargo Corrêa ruiu por causa de a primeira delas ter sido anônima. Por propina, como relatou o delator Antônio Palocci. O cidadão comum desfraldou as bandeiras e foi às ruas.
Em 2018, candidato sem fazer campanha, sem participar de debates na televisão e, em teoria, com caixa reduzido, o Collor da vez, Jair Bolsonaro, capitão flagrado em tentativa terrorista que o fez desistir da carreira militar, deixou nomes consagrados da “velha política” na poeira – Geraldo Alckmin, Ciro Gomes e Marina Silva. E prostrou ao solo o poste de Lula, Fernando Haddad, no segundo turno.

Enquanto isso, o Congresso, com maioria composta de condenados, culpados, denunciados, investigados e temerosos de virem a sê-lo, solapou, tijolo por tijolo, a frágil construção da luta contra a corrupção, com a cumplicidade da cúpula do Poder Judiciário, jogando o combate à corrupção às favas. O trabalho minucioso de agentes, procuradores e juízes federais foi reduzido a cinzas pelo “garantismo” de ocasião, e de plantão, de ministros nomeados por favores a serem cobrados por chefões das organizações ditas partidárias, no mínimo, coniventes com o crime.

Com 28 anos de convívio com raposas acostumadas a arrombar galinheiros no Congresso, onde nunca fez nada, Bolsonaro logo abandonou os disfarces e mostrou a que veio. Nomeou o petista André Mendonça, que fez carreira na Advocacia-Geral da União sob os auspícios do PT de Dias Toffoli, ministro da Justiça no lugar do ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro. Atropelou a tradição da lista tríplice e fez procurador-geral da República o dublê de advogado e procurador Augusto Aras, com públicas manifestações de apreço à esquerda, cultivadas na infância, inspirado no pai, Roque Aras, assessor de confiança de Chico Pinto, ícone esquerdista, apesar de suspeitas de intimidade com oficiais de informação do Exército.

Neste carnaval da pandemia, com velório e sem samba, Kassio Marques, fina-flor da aristocracia coronelista e petista do Piauí, mostrou a que veio votando a favor do pleito da defesa de Lula para ter acesso a conteúdo de mensagens roubadas de telefones das autoridades. O objetivo é expulsar Moro da disputa que o presidente pretende travar no segundo turno, em 2022, com Lula, já então autorizado a perdê-la com a destruição planejada da Lei da Ficha Limpa.

“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo/ Perdeste o senso!”, reza o soneto de Olavo Bilac. Mas sem Moro, caçado pelo Supremo Tribunal Federal de seus inimigos Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Kassio Marques e, pelo visto, Cármen Lúcia, Bolsonaro confia que esmagará o ex-sindicalista ou algum preposto, apostando no antipetismo. O capitão de milícias terá as batatas como prêmio por ter conseguido reunir corruptos e outros com pretensões a sê-lo, entre os quais Collor e Jefferson.

O tal “centro democrático”, que ora se açoita nas ambições de Doria, Aécio e Leite ou no carreirismo de Rodrigo contra ACM Neto, disputa o lugar reservado aos comedores de sobejos no banquete do poder na república onde ou se furta ou se mente. Na luta entre covardes que ousam contra oportunistas que não se arriscam a perder o privilégio da migalha da sobra cuspida, continua difícil saber quem ganhará. A Nação, como de hábito, perderá. E os nostálgicos da ditadura militar poderão, enfim, trocar o dístico do pavilhão para “quem perder chorará”.

*Jornalista, poeta e escritor

(Publicado na Pag.A2 do Estado de S. Paulo na quarta-feira 17 de fevereiro de 2021)

Para ler no Portal do Estadão clique aqui.


Warning: Illegal string offset 'class' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 78

Warning: Illegal string offset 'alt' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 79

Warning: Illegal string offset 'title' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 80

Comentário no Jornal Eldorado: Capivaras nas mesas do Congresso

A articulação do Palácio do Planalto com o Centrão para controlar o Congresso levou à cúpula da Câmara e do Senado parlamentares com extensa folha de pendências com a Justiça. Dos 14 integrantes das Mesas Diretoras de ambas as casas (presidente, vices e secretários), oito respondem ou são investigados por crimes diversos que vão de estupro e recebimento de propina até contratação de funcionários fantasmas e fraude em licitação. Todos foram alçados às funções pelos colegas parlamentares e com uma ajuda extra do presidente Jair Bolsonaro. Como o Estadão revelou, o governo liberou ao menos R$ 3 bilhões em recursos extras para captar parte dos votos que elegeram Arthur Lira presidente da Câmara e Rodrigo Pacheco no comando do Senado e a consolidar uma maioria governista em postos-chave das Casas.

Para ouvir comentário clique no link abaixo e, em seguida, no play:

 

Para ouvir no Blog do Nêumanne, Política, Estadão, clique aqui.

 

Assuntos para comentário na terça-feira 16 de fevereiro de 2021

1 – Parte da cúpula do Congresso é investigada pela Justiça – Esta é o título de uma chamada de primeira página da edição impressa do Estadão de hoje. Você teve alguma surpresa ao saber que membros da direção das mesas da Câmara e do Senado têm pendências judiciária ou isso lhe soou rotineiro

2 – Governo de São Paulo confirma 16 casos de infecção local por variante do vírus – Este é o título de uma chamada no alto da primeira página do jornal hoje. O que esta notícia traz à maior cidade do País de alerta e preocupação neste momento de números ainda altos da pandemia

3 – Vacina, sim; auxílio já – Este é o título de seu artigo publicado desde ontem no Blog do Nêumanne no Portal do Estadão. Por que você adotou esse binômio imunização em massa imediata e urgente socorro estatal aos brasileiros mais pobres como lemas para o presente momento

4 – Bolsonaro critica Facebook e diz que “o certo seria tirar jornais de circulação” – Este é o título de uma chamada de capa do portal do Estadão hoje. Em que mais esta declaração de guerra aos meios de comunicação pela maior autoridade da República o impressiona ou o assusta

5 – Desembargador que humilhou guardas é visto de novo sem máscara  na praia – Este é o título de outra chamada na capa da edição virtual do jornal hoje. O que leva esse infrator a voltar a cometer o mesmo crime contra a saúde pública novamente no mesmo local em que foi pilhado antes

6 – Fachin reage a tuite do general Villas Bôas sobre o STF – Este é o título de mais uma chamada na capa do Portal do Estadão de hoje. O que provocou, a seu ver, a reação do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal tanto tempo depois do fato ter sido agora confessado pelo ex-comandante do Exército em livro publicado recentemente

 


Warning: Illegal string offset 'class' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 78

Warning: Illegal string offset 'alt' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 79

Warning: Illegal string offset 'title' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 80

No Blog do Nêumanne: Vacina, sim; auxílio, já

José Nêumanne

Comprovadas “imunização aos soluços”, prevista por Mandetta, e procrastinação da concessão de ajuda emergencial por governo e Congresso, prioridade ainda é vacinar agora e socorrer pobres de imediato

No breve governo João Goulart, em 1963, o Brasil deu início a uma bem-sucedida campanha de imunização contra a varíola. Essa doença contagiosa e fatal, símbolo de desleixo, de falta de saneamento, de pouca higiene e de crônico subdesenvolvimento, havia servido de pretexto para a célebre Revolta da Vacina, no começo do século 20, no Rio de Janeiro. Nela, o negacionismo apresentava suas armas para tornar visível a manifestação popular contra o projeto de reurbanização do prefeito Pereira Passos. Jango caiu após o golpe militar de 1964 e a tal da bexiga lixa foi considerada erradicada do País em 1971, no recrudescimento autoritário da ditadura, à época da euforia do “milagre econômico” e do tricampeonato mundial de 1970, no México, durante o governo Emílio Médici.

A doença, da qual fui imunizado ainda bebê no longínquo sertão do Rio do Peixe, nos confins de Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, em 1951, só seria reconhecida como erradicada no resto do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nove anos depois da erradicação no Brasil. Os epidemiologistas patrícios falam com orgulho da experiência em campanhas de vacinação nestes tristes trópicos, desde 1988, ano da promulgação da Constituição vigente. Então passou a figurar como o maior feito do Sistema Único de Saúde (SUS), cujo desempenho foi muito criticado e é reconhecido na atual pandemia de covid-19. Meio século depois ainda se fala com orgulho da experiência e do êxito das campanhas de vacinação do SUS no Brasil.

No entanto, a mesma Constituição que Ulysses chamava de “cidadã”, só que não, e que fundou o sistema público de saúde brasileiro — em falta nos Estados Unidos, por exemplo, e isso justifica em parte o perrengue do malogro da vacinação anticovid lá — abriu caminho para nossa dependência na compra de imunizantes. A massificação bem-sucedida da imunização dependeu sempre dos grandes parques industriais de vacinas em dois países muito populosos, China e Índia. Enquanto os fabricantes nacionais de vacinas – Butantan e Fiocruz – foram, na prática, entregues às baratas. Isso porque imunizantes fabricados aqui custam muito caro e os economistas que mandaram no caixa da República nos últimos 32 anos sempre deram preferência a importá-los. Em situações normais, foi feita economia. Na pandemia, ficou comprovado que vacinas são produtos estratégicos, nos quais sempre valeu a pena investir. E mais ainda para evitar a dependência da importação de drogas que salvam vidas. Além do encarecimento brutal delas pela concorrência desesperada na presente pandemia.

Da mesma forma que previu, há um ano, que o colapso do serviço público poderia elevar o número de brasileiros mortos pela covid-19 para 180 mil (e já passamos de 240 mil no momento da leitura deste texto), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta avisou que o Brasil iria vacinar “aos soluços”: chega vacina, é aplicada; para de chegar, a imunização é interrompida. A segunda maior cidade do País, o Rio, chegou ao primeiro soluço. E nenhuma autoridade tem condições de determinar a data em que este será interrompido, até porque ninguém sabe mesmo.

A última pesquisa publicada pela Exame/Ideia dá conta de que 73% dos brasileiros acham que a tarefa primordial do governo Bolsonaro hoje é vacinar o mais rapidamente possível a população, em busca da tal imunização de rebanho. Isso para o País respirar aliviado diante de uma perspectiva real de recuperação da economia, assolada pela pandemia. E 27% acham que o primeiro objetivo do governo é perseguir a recuperação econômica pelo pagamento imediato do auxílio emergencial, que vigorou até dezembro. No entanto, o Ministério da Saúde, ocupado por um intendente de extrema incompetência, não tem a mínima informação a dar à população – animada com os primeiros 5 milhões de doses terem sido aplicadas – sobre quando o primeiro soluço vai ser substituído pelo próximo alívio. Dependentes de insumos que vêm do Oriente, como as especiarias dos tempos dos navegantes do infante Dom Henrique, governadores e prefeitos pressionam o governo federal para fixar suas políticas de abre e fecha o comércio. Tudo o que o Planalto tem a dizer sai da astronômica insensibilidade do secretário-geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos. Ele diz, com base apenas na própria ignorância estúpida, que a política de isolamento social malogrou na Itália e, portanto, também fracassa neste Brasil varonil em que só maricas pegam covid.

E o que o chefe dele, Jair Bolsonaro, tem a dizer sobre a segunda prioridade para o público, a esmola prometida para, no mínimo, daqui a três semanas pelos atarantados liberais de Paulo “posto Ipiranga” Guedes, é que se trata de algo “emergencial”. Mesmo não havendo notícia de que Sua Insolência jamais tenha sequer tocado num dicionário, ele se agarrou ao sinônimo de precariedade para justificar a sesquipedal arrognância (termo de Roberto Campos, insuspeito de esquerdopatia congênita) sobre o que, no fim das contas, seu desgoverno saiba o que fazer.

Enquanto ninguém lhe conta quais são os significados de empatia e auxílio, o capitão do “aumentem o meu soldo, tá oquêi?” vai tocando seu gado nos encontros sem máscara com medidas que não resolverão a urgência de insumos e doses de vacina, nem centenas de reais que matem a fome dos pobres do Brasil real, mas são apenas perfumaria cara e inócua. Uma é a flexibilização do comércio de armas de fogo, que não aumenta a imunidade do rebanho, mas anima o próprio gado, além de melhorar a contabilidade de milícias, traficantes, fabricantes do ramo e mercadores privados (e certamente liberais) da insegurança pública e privada. A outra, a concessão da autonomia do Banco Central, cujo efeito sobre a economia real é similar ao da cloroquina do capitão do placebo com efeitos colaterais.

  • Jornalista, poeta e escritor

(Publicado no Blog do Nêumanne na segunda-feira 15 de fevereiro de 2021)

Para ler no Blog do Nêumanne, Política, Estadão, clique aqui.


Warning: Illegal string offset 'class' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 78

Warning: Illegal string offset 'alt' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 79

Warning: Illegal string offset 'title' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 80

Direto ao Assunto no YouTube: Bolsonaro conseguiu reunir os corruptos

1 – Egresso do Centrão, presidente vendeu a farsa de combater a corrupção e, ao desmontar operações do MPF e por mais um “garantista” no STF para evitar concorrência de Moro em 2022, conseguiu reunir todos os políticos velhacos do País. 2 – O capitão ameaçou direto do palácio mandar PF ao Maranhão para atemorizar Dino, que bateu: “ele confunde a Polícia Federal com milícias e milicianos”. Bingo! 3 – Hospitais das Forças Armadas no Amazonas têm 72% de leitos anticovid desocupados à espera de militares doentes. 4 – Pazuello não tem nenhuma expertise em logística, ao contrário do que presidente e ele apregoaram para justificar entregar-lhe a pasta da Saúde na pandemia. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.

Para ver vídeo no YouTube clique no play abaixo:


Warning: Illegal string offset 'class' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 78

Warning: Illegal string offset 'alt' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 79

Warning: Illegal string offset 'title' in /home/storage/2/10/42/neumanne2/public_html/novosite/wp-content/themes/neumanne/epanel/custom_functions.php on line 80

Comentário no Jornal Eldorado: Bolsonaro manda juízo às favas

O presidente Jair Bolsonaro chutou para longe as impressões de que tinha, enfim, adotado um mínimo de racionalidade e juízo ao dizer que “não adianta ficar chorando em casa” no dia em que o Brasil registrou 1.452 mortes pelo novo coronavírus em 24 horas, maior número desde julho. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, ele disse que “a vida continua” e falou em retomar o trabalho para não parar a economia.  Além disso, após passar meses defendendo a cloroquina como tratamento precoce contra a covid-19, defendeu um novo medicamento sem eficácia comprovada como possível solução, Ou seja, voltou a tudo o que era antes, se lixando para o avanço do novo coronavírus e para o espanto do mundo com sua total falta de inteligência e de compromisso com qualquer responsabilidade de governar.

Para ouvir comentário clique no play abaixo:

Para ouvir no Blog do Nêumanne, Política, Estadão, clique aqui.

Assuntos para comentário na sexta-feira 12 de fevereiro de 2021

1 – Haisem – Nova rodada de auxílio deve ter quatro parcelas de 250 reais – Este é o título de uma chamada no alto da primeira página da edição impressa do Estadão de hoje. Será que esta providência servirá para alimentar as famílias mais pobres e reativar a economia parada com a pandemia

2 – Carolina – PSB quer apurar gasto militar com picanha e cerveja – Este é o título de chamada de primeira página do jornal de hoje. Você acredita que mais este achado, revelado pelo Portal das Compras do governo federal, justifica o escândalo em torno da notícia

3 – Haisem – Estoque baixo faz cidades baixarem ritmo de vacinação – Este é mais um título de chamada no alto da primeira página do Estadão hoje. A que conclusão você chega com esta notícia desanimadora reduzindo a animação trazida pelo início da imunização contra a covid

4 – Carolina – Supremo rejeita a tese do direito ao esquecimento no País – Esta é a manchete de primeira página do jornal de hoje. Qual é sua opinião sobre esta decisão tomada por nove ministros contra um do STF

5 – Haisem – Lira ordena despejo de Comitê de Imprensa, mas recua de alocar jornalistas no subsolo – Esta notícia, publicada no Portal do Estadão hoje. revela mais uma enorme liberalidade com dinheiro público para atender a picuinhas e privilégios de nossos chamados “representantes”. Há, a seu ver, algo que a justifique

6 – Carolina – Jazz perde uma lenda – Este é o título de uma chamada de primeira página do jornal de hoje noticiando a morte de Chick Corea, um gigante da música popular mundial. Também morreram nestes dois últimos dias o ex-diretor da Fiesp, Paulo Francini, por complicações da covid-19 e o paladino da liberdade de expressão durante a ditadura militar René Ariel Dotti. O que você tem a dizer sobre essas perdas

Página 12 de 109«...5...1011121314...2025303540...»
Criação de sites em recife Q.I Genial

Deprecated: Directive 'track_errors' is deprecated in Unknown on line 0