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José Nêumanne Pinto premiado com o Troféu Gonzagão
O poeta, escritor, letrista e jornalista paraibano José Nêumanne Pinto ficou tão entusiasmado com o sucesso da festa em que recebeu o Troféu Gonzagão na sede da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), em Campina Grande, na quarta-feira 21 de maio, à noite, que vaticinou: “hoje esta festa pode ser definida como o Oscar da música sertaneja. Se continuar tendo este sucesso, o Oscar é que deve terminar sendo conhecido como o Troféu Gonzagão de Hollywood”.
Ao lado do presidente da FIEP, Buega Gadelha, seu amigo de infância, e dos organizadores da premiação, os dançarinos de forró Rilávia Cardoso e Ajalmar Maia, Nêumanne destacou o acerto da homenagem prestada este ano a Dominguinhos. Segundo Nêumanne, “Gonzaga inventou, não apenas o baião, mas também a música regional nordestina, tal como existe hoje. Se não fosse seu gênio de marketing, não haveria essa massiva comemoração de São João no Nordeste inteiro em junho. O engenho de Gonzaga como marqueteiro na Música Popular Brasileira se equipara ao dos sambistas que inventaram o desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro. Mas eles eram muitos e nem todos cariocas como Noel Rosa ou Wilson Baptista. Pois participaram dessa invenção o mineiro Ary Barroso e os baianos Dorival Caymmi e Assis Valente. Gonzaga era o rei venerado pelos nordestinos que conservavam na diáspora a nostalgia da volta ao sertão seco com a volta da chuva. E seu herdeiro Dominguinhos cantou a permanência do sertão no coração e na alma do sertanejo que, não alimentando mais a utopia da volta, conserva hábitos, costumes e cultura nas cidades grandes para as quais arribaram para ganhar a vida. O que é o meu caso e de tantos outros que receberam o troféu neste palco”.
Premiados como Nêumanne, subiram ao palco da FIEP Sérgio Roizenblit, Mariana Aydar, Santanna Cantador, Elba Ramalho, Alcione, Targino Gondim, Alcimar Monteiro, Anastácia, Nando Cordel, Oswaldinho do Acordeon, Lucy Alves, Luizinho Calixto, Sirano, Cezinha, Chambinho do Acordeon, Therezinha do Acordeon, Marcos Farias, Marquinhos Café, Beto Hortis, Gennaro, Liv Moraes, Adelson Viana, Camarão e Os Três do Nordeste.
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Terça, 18. Comentário de Nêumanne na TV Gazeta
Por que Dilma pode ser reeleita sem ter aprendido a improvisar uma frase de mais de três palavras.
Assista ao vídeo de estreia de Nêumanne no Jornal da Gazeta na terça-feira 18 de fevereiro de 2014:
Para sintonizar a TV Gazeta:
– Onde há cobertura, indico o link bit.ly/retransmissoras
– Onde não há cobertura, indico: tvgazeta.com.br/aovivo
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“Nêumanne: Para onde íamos e aonde chegamos”, por Deonísio da Silva*
A demissão do jornalista e escritor José Nêumanne Pinto do SBT convoca-nos a um momento de reflexão muito pertinente.
Talvez tenha sido um passo decisivo no rumo de uma aliança que tem tudo para dar errado: a submissão ao poder de uma fatia relevante da mídia.
Quem trabalha na mídia ou a ela comparece eventualmente com artigos esporádicos, pode atestar o que digo: semana, sim, semana também, vinham telefonemas, mensagens, dossiês, recortes, excertos de áudios e vídeos, enfim um catatau convidando os destinatários a ajudar os remetentes de tão graves denúncias, repercutindo-as.
Mas pouco a pouco as coisas começaram a mudar. Iniciava-se a construção de um mundo estranho entre os intelectuais, que começava por indulgências plenárias a figuras referenciais que tinham, depois de anos de oposição, chegado ao poder!
Aqueles jornalistas e outros intelectuais que antes eram procurados para receber, não apenas denúncias, mas também calúnias, que pouco a pouco começaram a detectar, passaram a sofrer execrável clivagem. Se não repercutissem, estavam traindo os destinatários, mas muito pior ainda se escrevessem contra os interesses dos remetentes!
Aos poucos, como se combatessem um perigoso vírus, passaram a isolar os recalcitrantes, os indiferentes e principalmente aqueles que, por sua altivez e independência, jamais se tinham curvado a governo algum, nem sequer nos tempos ditatoriais!
Os detalhes me fascinam. Gosto de apreciar o que eles revelam e escondem. Profissionais de Letras, muitos deles habitualmente engajados nessas absolvições a Lula, criticaram asperamente FHC porque ele errou a pronúncia, não a escrita, de UMA palavra! Um ex-senador e ex-ministro dos tempos da ditadura foi atacado furiosamente porque errou a concordância verbal de um sujeito da oração, daqueles que são eles mesmos uma armadilha, coisa que não são em outras línguas. Exemplo: no Português “o povo” requer o verbo no singular, mas o Inglês “the people” requer o verbo no plural. Dali a dizer ao distinto público e a vender ao governo milhares de exemplares de um livro que absolvia a falta de concordância nominal e a sua companheira inseparável, a concordância verbal, foi um pulinho. Logo “nóis pega o peixe” constituía-se em paradigma emblemático da novilíngua.
Aonde chegamos? Se você é um intelectual capaz de ler os fatos à luz da História, e não ao pálido lume das lamparinas do tempo que dura um mandato, já é de per si um suspeito. (Para melhor definição de “suspeito” e “suposto”, em outros sentidos, ver artigos postados recentemente no blog do audaz jornalista e talentoso romancista Moacir Japiassu).
Ainda que você reconheça figuras admiráveis tentando sinceramente acertar no poder federal, se não deixar de criticar as safadezas de outros, já é, mais do que “suspeito”, culpado! E alguém a ser evitado!
Penso que a demissão de José Nêumanne Pinto do SBT é um sinal dos tempos muito preocupante. Ela se dá por motivos inconfessáveis e por enquanto ele apenas trocou de emissora. Mas quando estiver “tudo dominado”, daí, sim, os ovos da serpente terão descascado, e os filhotes logo saberão o que fazer. O que? O que as cobras criadas vêm tentando fazer há mais tempo!
Só uma penúltima coisinha a mais: em outros tempos, uma demissão assim gerava um caudal de protestos. Agora, não. Porque estão caladinhos aqueles que ontem vociferavam. Eles agora só vociferam a favor! E nisto também se enganam, pois “o silêncio é aquilo que se diz naquilo que se cala”, lição que aprendi de um querido professor.
Portanto, é forçoso reconhecer neles uma vitória parcial que, se for total, colocará o Brasil no rumo aonde já chegaram Argentina e Venezuela. O Brasil dá indícios de caminhar naquela direção. Dependerá de nós que esta via seja interrompida, alterada ou excluída da rota, pois sabemos que isso termina em tragédias! As democracias se apoiam em liberdades, sendo a da imprensa fundamental. E a liberdade é o direito que os outros têm de serem contra nós, sem que sofram punição alguma por isso, respeitadas as leis.
E a última coisa a ponderar é: quem censura, tem medo. E no caso é bom perguntar: tem medo de quê? Aqueles que se comportam como Nêumanne inspiram medo ao poder. Mas se inspiram medo verdadeiramente, é porque é fraco esse poder. Ou se considera fraco. Em democracias como a dos EUA, falar mal do governo é tão trivial que no decorrer de séculos soubemos mais dos EUA por seus nacionais do que por seus críticos estrangeiros.
Mas no Brasil, onde tudo parece ao contrário, um partido que se jacta de a próxima eleição estar ganha ainda no primeiro turno, dá indícios que deflagrou alianças que têm o fim de evitar o pior!
E o que é “o pior”? É deixar o poder. Daí, sim, o medo passa a pânico. Mesmo por hipótese, convém indagar os motivos deste pânico. (xx)
*Escritor e professor, autor de Avante, sodados: para trás (10ª edição, Prêmio Internacional Casa de las Américas, já publicado também em Cuba, Portugal, e Itália) e De onde vêm as palavras (17ª edição). www.lexikon.com.br
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Política e Poder: “O que sei de Lula” em foco
Na Folha: “POLÍTICA E PODER. Livros investigam as relações de poder da política brasileira, falam sobre os grandes escândalos que o país presenciou e contam as histórias de líderes que marcaram época.”
Assista à entrevista de Nêumanne no programa do JÔ. Clique aqui!
Mais sobre o livro “O que sei de Lula”. Clique aqui!
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Palestra na Academia Paraibana de Letras
No último sábado 25 de agosto, José Nêumanne Pinto realizou palestra na Academia Paraibana de Letras sobre Augusto dos Anjos. Na foto, entre Jairo César e Thiago Germano, debatedores. De gorro, de costas, Carlos Aranha.
No blog João Pessoa
(Transcrição) “Toda forma de manter o Augusto (dos Anjos) vivo é uma forma de manter a poesia e parte da própria língua portuguesa viva”. Este foi um dos elementos abordados pelo jornalista, poeta e escritor José Nêumanne Pinto, durante a palestra que marcou o segundo dia do “Augusto das Letras”, uma homenagem do Projeto Agosto das Letras ao centenário da publicação do livro “Eu” àquele que é considerado o maior poeta paraibano, na Academia Paraibana de Letras, neste sábado (25).A programação do evento, que teve início nessa sexta-feira (24), vai até o dia 31 de agosto, apresentando ao público desde apresentações artísticas, shows musicais, recitais e exposições de esculturas até palestras e debates com especialistas. Eleito paraibano do século, Augusto dos Anjos teve o projeto Agosto das Letras, anualmente promovido desde 2007 pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), repaginado em sua homenagem como o Augusto das Letras.
“Augusto dos Anjos era um poeta popular e produzir eventos em sua homenagem é uma forma de manter a literatura e a própria língua portuguesa viva. Precisamos manter ele vivo como uma maneira de manter uma referência cultural”, destacou o escritor e membro da Academia Paraibana de Letras, José Nêumanne Pinto que, ao lado do poeta Jairo César e do jornalista Thiago Germano, debateram sobre o autor do “Eu”.
A realização do projeto é da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e tem como palco diversas locações, como a Academia Paraibana de Letras, Usina Cultural Energisa, Casarão 34, Casa de Musicultura, Livraria do Luís e Praça de Eventos do Shopping Tambiá.
Participação – O Augusto das Letras conta com a participação de consagrados representantes da literatura brasileira, a exemplo de Carlos Heitor Cony, Bráulio Tavares e Antônio Carlos Secchin. O evento também contará com a presença de músicos como Oliveira de Panelas, Chico da Viola e Gustavo Magno.
Augusto dos Anjos – Nascido no Engenho Pau d’Arco, em 20 de abril de 1884, Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos tem em seu único livro “Eu”, lançado em junho de 1912, uma das obras mais lidas do país, fazendo o paraibano ser aclamado postumamente pela crítica.
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Poema de José Nêumanne no “Amar verbo atemporal”. Convite
Celina Portocarrero teve a idéia de fazer uma antologia com 50 poemas de amor de autores mortos consagrados e mais 50 inéditos de poetas (23 mulheres e 27 homens) em atividade, nascidos entre 1936 e 1989 em todas as regiões do País. Amar, verbo atemporal, 100 poemas de amor, editado pela Rocco, será lançado segunda 6 de julho na Livraria da Travessa de Ipanema, no Rio, e terça 14 na Livraria da Vila da Fradique Coutinho, na Vila Madalena, em São Paulo. O da página 111 é de José Nêumanne Pinto:
NOTURNO
Um relâmpago rasga a noite
qual navalha afiada na pedra,
a batucada da chuva no asfalto,
ao som de motores que roncam
e de pneus patinando em poças.
A vida não é muito mais do que isto:
uma treva úmida e renitente
com brilhos e ruídos de repente,
o sorriso cúmplice na fotografia
e o cheiro da mulher amada no lençol.