Site oficial do escritor e jornalista José Nêumanne Pinto

Direto ao Assunto


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Comentário no Jornal Eldorado: O medo e a culpa

O Palácio do Planalto instalou no gabinete do presidente Michel Temer um aparelho conhecido como “misturador de voz”, que embaralha o conteúdo de uma conversa gravada por celular ou outro tipo de aparelho eletrônico. Só há uma explicação para isso: impedir que xeretas possam delatar as conversas pouco republicanas que acontecem nos gabinetes. É um atentado contra a transparência para que tudo continue sendo negociado à boca pequena ou, como diz aquele velho sucesso de meus amigos e conterrâneos Antônio Barros e Cecéu, cantado por Ney Magrosso, por debaixo dos panos. E a República da vergonha continua a todo vapor. Esta é mais uma notícia lamentável a destacar no meio de tantas outras.

(Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3 – na quinta-feira 20 de julho de 2017, às 7h30m)

Para ouvir clique no link abaixo e, em seguida, no play:

https://soundcloud.com/jose-neumanne-pinto/neumanne-2007-direto-ao-assunto

Para ouvir Por debaixo dos panos, com Ney Matogrosso, clique no link abaixo:

Para ouvir no Blog do Nêumanne, Política, Estadão, clique no link abaixo:

http://politica.estadao.com.br/blogs/neumanne/por-debaixo-dos-panos-2/

 

Abaixo, a íntegra da degravação do comentário:

Eldorado 20 de julho de 2017

Reportagem de Tânia Monteiro, da Sucursal do Estadão em Brasília, revela na página A 8 da edição de hoje que sala do Planalto ganha “misturador de voz”. Ora que isso?

Dada em primeira mão no blog de Gerson Camarotti, na G1 ontem, a informação é que o Palácio do Planalto instalou no gabinete do presidente Michel Temer um aparelho conhecido como “misturador de voz”, que embaralha o conteúdo de uma conversa gravada por celular ou outro tipo de aparelho eletrônico. O aparelho emite uma frequência sonora que danifica as vozes gravadas na conversa. Quem tenta ouvir a gravação, percebe somente um chiado e não consegue entender o que foi dito.
Outras unidades do misturador também foram instaladas nos gabinetes dos ministros. A decisão de instalar o aparelho foi tomada em razão de o presidente ter sido gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, no Palácio do Jaburu (residência oficial da Vice-presidência).
No ano passado, também houve a suspeita de que Temer foi gravado no gabinete pelo então ministro da Cultura, Marcelo Calero. O ex-ministro admitiu somente ter gravado uma conversa telefônica com o presidente.
Quem entra no gabinete presidencial, é obrigado a deixar o celular do lado de fora, justamente para evitar algum tipo de gravação. Mas, diante dos últimos episódios, a segurança foi reforçada.

Só há uma explicação para isso: impedir que xeretas possam delatar as conversas pouco republicanas que acontecem nos gabinetes. É um atentado contra a transparência para que tudo continue sendo negociado a boca pequena ou, como diz aquele velho sucesso de meus amigos e conterrâneos Antônio Barros E Cecéu, por debaixo dos panos. E a República da vergonha continua a todo vapor. Esta é uma notícia lamentável.
Vamos a mais uma notícia a lamentar. O lobista Jorge Luz, preso desde fevereiro no âmbito da Operação Blackout, 38.ª fase da Lava Jato, afirmou, ao juiz Sérgio Moro que foi acertada propina de 11 milhões e meio de reais de desvios da Petrobrás ao ex-líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e ao deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE). Quer dizer que a fonte da roubalheira da Petrobrás não secou?

Ontem, encontrei-me com Fausto Macedo à saída do jornal e ele me contou esta novidade que está na manchete do portal do Estado hoje. A propina teria sido paga em troca do suposto apoio para fortalecer os ex-diretores da área Internacional Nestor Cerveró e de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, na estatal.

Ele teria sido informado por Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB, que os dois agentes públicos estariam ‘balançando’ em seus cargos por volta de 2005, e , por isso, pediu ajuda aos parlamentares. Em troca da suposta solicitação, os três teriam pedido propinas.

Segundo reportagem assomada pelo próprio Fausto, Luiz Vassallo, Júlia Affonso, muito triste com a defesa de Jailson ontem do pênalti de Diego na Ilha do Urubu, que impediu a vitória do Flamengo dela sobre seu Palmeiras, o lobista alegou que conhecia Jader e Renan ‘desde os anos 80’, e que voltou a contatá-los após ter recebido um pedido de ajuda de Fernando Baiano para ajudar os dois diretores da Petrobrás, em 2005. Segundo Luz, os agentes estavam ‘balançando no cargo’ e Baiano via nele uma chance de ‘aproximação com o PMDB’.

Nada a lamentar sobre a informação ter chegado a nosso conhecimento. Tudo a lamentar por tudo continuar como dantes no Congresso de Abrantes, porque o Supremo Tribunal Federal continua mantendo protegidos os chefões da política, protegidos pelo foro privilegiado.

Outra novidade ontem  foi a notícia, dada em primeira página publicada hoje nos jornais é que Marcos Valério, o carequinha de Roberto Jefferson no Mensalão, lembra-se, também vai fazer uma delação premiada. O que ainda dá pra contar a respeito daquele roubo do passado?

O empresário Marcos Valério, operador do Mensalão do PT, ‘é presumidamente possuidor de inúmeras informações de interesse da Justiça e da sociedade brasileiras’, segundo o juiz Wagner de Oliveira Cavalieri, de Contagem (MG). Valério fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal em Minas, no dia 6. A informação foi divulgada pela Record e confirmada pelo Estado. Ao autorizar a transferência do empresário para um estabelecimento prisional onde os próprios detentos ficam com as chaves das celas, o juiz Cavalieri destacou que ‘o inegável interesse público em suas declarações sobre fatos ilícitos diversos que envolvem a República’. Valério foi pivô do Mensalão do PT, por isso acabou condenado pelo Supremo Tribunal Federal à maior pena da Ação Penal 470, um total de 37 anos e cinco meses de cadeia. O primeiro escândalo da era Lula levou à prisão quadros importantes do PT, como o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) e José Genoino, ex-presidente do partido.

Valério se compromete, no acordo com a PF, a revelar detalhes de um outro Mensalão, o do PSDB de Minas. Seu advogado, Jean Robert Kobayashi, disse que ele deverá fazer outras revelações sobre outros crimes. Os mandantes do PT e do PSDB estão livres, leves e soltos. Eduardo Azeredo, Genoíno, todos os demais, inclusive o Zé Dirceu. Dá pra comemorar? Pelo menos agora vão deixar o carequinha falar.

 

E o ex-presidente Lula teve R$ 606.727,12 bloqueados pelo Banco Central nesta terça-feira, 18, por ordem do juiz federal Sérgio Moro na Operação Lava Jato. Qual a explicação para isso?

O confisco dos ativos do petista foi decretado a pedido do Ministério Público Federal. O dinheiro foi encontrado em quatro contas de Lula: R$ 397.636,09 (Banco do Brasil), R$ 123.831,05 (Caixa Econômica Federal), R$ 63.702,54 (Bradesco) e R$ 21.557,44 (Itaú).

Além do dinheiro, Moro confiscou de Lula três apartamentos e um terreno, todos os imóveis em São Bernardo do Campo, grande São Paulo, e também dois veículos.

O bloqueio dos imóveis do petista atinge ‘a parte ideal de 50% correspondente à meação’ – em fevereiro, a mulher do ex-presidente, Maria Letícia, morreu vítima de um AVC.

No pedido, a Procuradoria da República afirma que após assumir a Presidência da República, ‘Lula comandou a formação de um esquema delituoso de desvio de recursos públicos destinados a enriquecer ilicitamente, bem como, visando à perpetuação criminosa no poder, comprar apoio parlamentar e financiar caras campanhas eleitorais’.

Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato queriam o bloqueio de uma fortuna de 195,2 milhões, incluindo multas e acréscimos a título de reparação de danos. A força-tarefa não atribui este patrimônio a Lula. O montante faz parte de um cálculo efetuado por procuradores com base em danos à Petrobrás.

Parece pouco, mas não é, não. Não conheço ninguém com 600 mil no banco, disponível para a feira. E quando conheci Lula, o que ele nega, a família Silva morava numa casinha de vila operária em São Bernardo.

E o Estadão também noticiou dois escândalos em um. Um na Oi, outro da Refis. Pode explicar o que uma coisa tem a ver com a outra?

Matéria do Estadão de ontem, “AGU questiona plano de recuperação da Oi” Órgão argumenta que há ilegalidade na proposta feita pela operadora, que pretende parcelar suas dívidas em 20 anos.

“A Oi deseja parcelar a dívida em 20 anos, com carência de pagamento de dez anos e com correção pela TR. No entendimento das unidades da AGU, no entanto, as dívidas com o poder público estão sujeitas a outras regras. No processo, a dívida da Anatel é de R$ 11 bilhões. Mas os débitos, segundo a agência reguladora, podem ser de até R$ 20 bilhões.”

A AGU tem de ser aplaudida!

Os ganhadores com a o perdão da dívida (Refis) o Estadão já se conhece. O Estadão de ontem tem a lista. Agora Meirelles se uniu a Maia para combater a malandragem escabrosa do relator Newton Cardoso Jr. Será que o contribuinte vai ganhar essa batalha contra os malandrões do Congresso, que terão suas dívidas perdoadas em mais essa tentativa de perdão a quem não paga direito suas dívidas com o Erário?

Ontem comentei aqui a notícia do Estadão de que “Parlamentares que vão votar perdão de dívidas devem R$ 533 milhões à União” .  (…) Os R$ 532,9 milhões em dívida dos parlamentares consideram apenas as dívidas em aberto, ou seja, o endividamento classificado como “irregular” pela PGFN. Isso porque deputados e senadores já foram beneficiados por parcelamentos passados. Escândalo!!!Sabe quem pagará essas benesses? Nós!!!!

Olhe aí em cima de sua mesa a manchete do Estadão: Temer decide elevar imposto para fechar contas do ano”. ´Eles fazem o rombo, ficam no bem bom e nós pagamos a conta.

É o mesmo caso da Oi. O TCU/ CVM / Ministério Público têm de investigar a Oi. Apurar a causa da maior concordata da história do Brasil.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), declarou ontem que é contra o distritão. Você também é, não é?

“Se você só elege os 70 primeiros, que adianta lançar o candidato que tem 30 mil votos? Acho que o chamado distritão é pior que o modelo atual. É preciso tornar a campanha mais barata”, perguntou Alckmin Alckmin.

Há uma diferença entre a posição dele e a minha. Ele é contra o distritão, mas a favor da reforma política. Eu vou além não vejo motivo para discutir a reforma política agora, a não ser para salvar a pele de parlamentar enrolado na Lava Jato. Pra que campanha cara? Só pode ser para manter os corruptos no poder e, em conseqüência disso, a corrupção que nos aflige.

Como informou o Estado/Broadcast esta semana, deputados de ao menos dez partidos, entre eles o PMDB e o PSDB, já entraram em acordo para incluir a proposta do “distritão” no projeto de reforma política a ser discutido em agosto. Pelo sistema, são eleitos apenas os parlamentares mais votados em cada Estado, sem considerar quociente eleitoral ou voto em legenda. Para esse grupo, a proposta é uma alternativa para garantir a própria reeleição em meio ao descrédito cada vez maior da classe política nos últimos anos.

SONORA Por debaixo dos panos – Antônio Barros e Cecéu ´- Ney Matogrosso, homenageado ontem no Teatro Municipal do Rio na 28.ª edição do Prêmio da Música Brasileira


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Podcast Comentaristas do Jornal Eldorado: O público e a privada

A mistura fedida e feia entre o público e a privada, revelada no perdão generalizado dado pelo relator, deputado Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), filho do ex-governador homônimo, aquele mesmo, senhoras e senhores, no projeto de refinanciamento de dívida pública de devedores privados (mais um Refis), abriu meu Direto ao Assunto e o Podcast Comentaristas do Jornal Eldorado da quarta-feira 19 de julho de 2017 na Rádio Eldorado, FM 107,3. Minha participação prosseguiu com comentários sobre o embate retórico entre o réu Lula e o juiz Moro a respeito da ocultação de patrimônio do tríplex do edifício Solaris, na Praia de Astúrias, no Guarujá, e o estúpido, mas revelador e inevitável, conflito que emergiu na base do governo entre Maia e Temer pela dissidência do PSB, na luta oculta pelas sobras do banquete. Eliane Cantanhê também tratou de desvendar essa DR entre Temer e Maia no campo de batalha da mesa de jantar. E lembrou que, em resposta ao advogados de Lula, Moro comparou a defesa dele à de Eduardo Cunha. Está dando o que fala., Alexandre Garcia também meteu a colher crítica no jantar de Temer na casa de Rodrigo Maia, além de aventar as chances de Lobão na Cultura e bisbilhotar as contas da Receita calculando quantos bilhões a Lava-jato já rendeu aos arrombados cofres republicanos. Gustavo Loyola, que também criticou o Refis, descreveu o impacto do FGTS inativo no comércio brasileiro. Sonia Racy dedicou seu Direto da Fonte à delação da OAS. E o Perguntar não ofende de Marília Ruiz descreveu as trapalhadas do bandeirinha na continuação da saga da lambança da arbitragem na série A do Campeonato Brasileiro.

Para ouvir meu comentário, clique no ícone do play abaixo:

Para ouvir todos os comentaristas,  clique no link abaixo:

http://brasil.estadao.com.br/blogs/estadao-podcasts/ouca-os-colunistas-do-jornal-eldorado-desta-4a-feira-19-07-17/

Para ouvir no Blog do Nêumanne, Política. Estadão, clique no link abaixo:

http://politica.estadao.com.br/blogs/neumanne/o-publico-e-a-privada/


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Comentário no Jornal Eldorado: Verdadeiro canalha

O governo federal enviou proposta do Refis ao Congresso no fim de maio com a expectativa de arrecadar R$ 13,3 bilhões em 2017 com a quitação de débitos, mas, com as alterações propostas pelo relator, deputado Newton Cardoso Jr., a receita deve ser de apenas R$ 420 milhões. Isso é pro governo aprender a não contar com o ovo no fiofó da galinha. O relator é sócio de duas empresas cujas dívidas chegam a R$ 51 milhões; e ao todo, os deputados e senadores que vão aprovar o texto do programa devem R$ 532,9 milhões à União. É por isso que Modesto Carvalhosa disse à Folha que a solução pra crise só pode vir de fora da política. O episódio mostra mistura de público e privado, pouca vergonha e insistência cínica.

(Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3 – na quarta-feira 19 de julho de 2017, às 7h30m)

Para ouvir clique no link abaixo e, em seguida, no play:

https://soundcloud.com/jose-neumanne-pinto/neumanne-1907-direto-ao-assunto-1

Para ouvir Verdadeiro canalha, com Moreira da Silva, clique no link abaixo:

Para ouvir no Blog do Nêumanne, Política, Estadão, clique no link abaixo:

http://politica.estadao.com.br/blogs/neumanne/verdadeiro-canalha/

 

Abaixo, a íntegra da degravação do comentário:

Eldorado 19 de julho de 2017 – Quarta-feira

A manchete do Estadão hoje é um resumo perfeito de como funciona a mistura do público e privado no Brasil sem pudor de nossos dias. Relator do Refis é sócio de empresas que devem 51 milhões de reais. Para acabar com tanto cinismo, podemos fazer o quê?

7 graus centígrados nesta quarta-feira Michele Fernandes 4 graus sensação

Responsável por reformular o Refis —programa federal de parcelamento de dívidas tributárias com descontos de juros e multas —, o deputado Newton Cardoso Jr (PMDB-MG) é sócio de duas empresas cujas dívidas chegam a R$ 51 milhões; ao todo, os deputados e senadores que vão aprovar o texto do programa devem R$ 532,9 milhões à União; o governo enviou proposta do Refis ao Congresso no fim de maio com a expectativa de arrecadar R$ 13,3 bilhões em 2017 com a quitação de débitos, mas, com as alterações propostas pelo relator, a receita deve ser de apenas R$ 420 milhões. Isso é pro governo aprender a não contar com o ovo no fiofó da galinha

Eduardo Rodrigues e Lorenna Rodrigues, O Estado de S.Paulo

Os dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), responsável pela gestão da dívida ativa, foram obtidos pelo Estadão/Broadcast por meio da Lei de Acesso à Informação. O valor inclui dívidas inscritas nos CPFs dos parlamentares, débitos nos quais eles são corresponsáveis ou fiadores e o endividamento de empresas das quais são sócios ou diretores.

Os R$ 532,9 milhões em dívida dos parlamentares consideram apenas as dívidas em aberto, ou seja, o endividamento classificado como “irregular” pela PGFN. Isso porque deputados e senadores já foram beneficiados por parcelamentos passados. O total de débitos ligados a deputados e senadores inscritos em Refis anteriores – ou seja, que estão sendo pagos e se encontram em situação “regular” – é de R$ 299 milhões.

Companhias administradas por parlamentares respondem pela maior parte dos calotes à União que seguem em aberto. As empresas de 76 deputados federais devem R$ 218,7 milhões, enquanto as geridas por 17 senadores acumulam débitos de R$ 201,2 milhões. É nesse grupo que está incluído o deputado Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), relator da medida provisória do novo Refis e responsável por modificar totalmente o teor do texto original para ampliar as vantagens aos devedores.

A Receita Federal vai recomendar o veto do novo Refis se permanecerem as condições propostas pelo relator. Desde o início, a Receita queria que essa versão do parcelamento saísse com regras duras para desestimular os “viciados” em parcelar dívidas tributárias – contribuintes que pagam apenas as primeiras prestações e depois abandonam os pagamentos à espera de novo perdão. Desde 2000, já foram lançados 27 parcelamentos especiais.

Neccy Menezes Para essa turma inescrupulosa o crime sempre compensou. Coisa normal pra eles. Eles vivem no país anexo do foro privilegiado. Doentio isso.

É por isso que Modesto Carvalhosa diz que solução pra crise só pode vir fora da política. Folha. Deslegitimados com a série de escândalos dos últimos anos.

Público e privado, pouca vergonha, insistência.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ontem que o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela sua sentença, “não pode continuar se comportando como se fosse um czar”. Será que Lula sabe o que quer dizer a palavra czar?

O petista também acusou a Polícia Federal e o Ministério Público da Lava Jato de ter mentido a respeito das investigações, lembrando a apresentação em Power Point feita pela força-tarefa da operação, no ano passado.

“O juiz Moro não pode continuar se comportando como se fosse um czar. Ele faz o que quer, como quer, sem respeitar o direito democrático, sem respeitar a Constituição. Ele vai passando por cima, não deixa a defesa falar, tenta cercear o direito da defesa”, disse o ex-presidente à Rádio Capital de São Paulo. “Montaram uma mentira desde o começo. Quando eu vi aquele Power Point desenhado pelo (procurador Deltan) Dallagnol, me dei conta que era um processo eminentemente político.”

Segundo o petista, que voltou a afirmar, em pronunciamento um dia após sua condenação, que quer se candidatar em 2018, o processo “está ligado ao fato de não quererem que o Lula possa voltar a ser candidato a presidente da República.”

Saliva não abre cela lorotas não vão tirar condenação de moro do caminho de Lula

Estado de direito tem mecanismos que podem ser falhos, mas precisam funcionar pra que não haja o caos.

Moro é um juiz competente sério foi assessor de Rosa Weber no STF e tem uma biografia de muitas confirmações nos tribunais superiores

O fato é que Lula foi condenado e na próxima condenação perde elegibilidade pela lei da ficha suja

Além disso a solidariedade a ele está minguando.

Qual foi a resposta de Moro aos embargos apresentados pela defesa de Lula como primeiro recurso contra a condenação dele?

Ao rechaçar com veemência recurso da defesa de Lula – em embargos de declaração – contra a sentença histórica em que o condenou a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o juiz federal Sérgio Moro comparou o petista ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso na Operação Lava Jato desde outubro de 2016.

O magistrado, sustentam os advogados de Lula, teria se omitido ‘quanto à análise ou valoração da demonstração de que a OAS Empreendimentos exerceu faculdades de proprietária do apartamento 164-A triplex’. Também teria havido omissão quanto à falta de transferência formal da propriedade ou da posse do imóvel. Também teria se omitido quanto à afirmação no parecer do assistente técnico de que a rasura na ‘Proposta de adesão sujeita à aprovação’ não teria intento fraudulento.

“Não houve qualquer omissão”, rebate Moro. “Todas as questões relativas ao apartamento triplex foram objeto de longa análise da sentença. Mais de uma vez consignou-se que, na apreciação de crimes de corrupção e lavagem, o Juízo não pode se prender unicamente à titularidade formal.”

Adiante, Moro cita o ex-deputado condenado a 15 anos e quatro meses na Lava Jato por propinas do esquema Petrobrás e manutenção de contas secretas na Suíça.

“Assim não fosse, caberia, ilustrativamente, ter absolvido Eduardo Cosentino da Cunha na ação penal 5051606-23.2016.4.04.7000, pois ele também afirmava como álibi que não era o titular das contas no exterior que haviam recebido depósitos de vantagem indevida, mas somente ‘usufrutuário em vida’.”

“Em casos de lavagem, o que importa é a realidade dos fatos segundo as provas e não a mera aparência.”

“A vantagem indevida, por sua vez, decorre não somente da atribuição ao sr. Presidente da propriedade de fato do apartamento 164-A ou da realização nele de reformas personalizadas, mas sim desses fatos acompanhados da falta do pagamento do preço, ou melhor com abatimento do preço na conta geral de propinas mantida com o Grupo OAS, conforme explicitado na parte conclusiva do tópico II.17.”

“Portanto, a corrupção perfectibilizou-se com o abatimento do preço do apartamento e do custo reformas da conta geral de propinas, não sendo necessário para tanto a transferência da titularidade formal do imóvel.”

Não dá pra acreditar que, mesmo tendo sido muitos deles nomeados por Lula ou Dilma, juízes dos tribunais mais altos sejam mais sensíveis aos argumentos de Lula do que aos de Moro. Além disso, embora sem conhecimento do funcionamento do Direito, o povão não deve ser completamente infenso ao fato de que Lula foi condenado uma vez e ainda responde a mais quatro processos criminais.

A votação para a Câmara autorizar o processo a ser aberto no Supremo Tribunal Federal contra Temer por crime de corrupção passiva já começou a causar atritos no que se chama a base do governo?

Título do Estadão Em novo atrito, Temer e Maia disputam deputados.

Em uma tentativa de minimizar mal-estar entre o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em razão do PSB, ministros e interlocutores de Temer no Congresso Nacional negaram nesta terça-feira, 18, que os dois discutiram sobre esse tema sido tratado em jantar nesta noite na residência oficial do parlamentar fluminense.

SONORA 1897 IMBASSAHY

Também presente no encontro, o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), também negou que o mal-estar entre Temer e Maia tenha sido tratado no jantar. “O que existe é muito ruído, em que se tenta jogar um contra outros. Mas a maturidade dos dois não vai permitir prejudicar a relação entre eles”, afirmou o parlamentar.

Além de Imbassahy, Aguinaldo e Maia, participaram do jantar os ministros Bruno Araújo (Cidades), do PSDB, e Mendonça Filho (Educação), do DEM. O encontro foi articulado  para tentar desfazer o atrito que ocorreu mais cedo entre Maia e Temer em razão das negociações feitas pelos dois para atrair dissidentes do PSB para seus respectivos partidos.

SONORA 1907 PAUDERNEY

Segundo aliados de Maia, ele ficou irritado ao saber que Temer procurou os dissidentes do PSB, mesmo conhecendo as negociações com o DEM. Interlocutores dizem que ele já tinha avisado pessoalmente a Temer sobre as conversas. Um auxiliar do Planalto reconheceu que a atitude do presidente foi “afoita”, mas ponderou que faz parte do perfil dele de atender aos parlamentares para tentar unir a base.

Oportunidade de ouro para deputado que jamais terá na vida outra chance para chegar à Presidência.

Espírito público passa ao largo dessas discussões.

Este é o capítulo brasileiro da História Universal da Infâmia, de Jorge Luís Borges. E como dizia Justo Veríssimo, o povo que se exploda. E o povo somos nós.


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Comentário no Jornal da Gazeta 2: Abuso absurdo

Recesso em plena recessão é abuso absurdo

(Comentário no Jornal da Gazeta 2 da terça-feira 18 de julho de 2017)

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Comentário no Jornal da Gazeta 1: Saliva não abre cela

Lorotas não salvarão Lula da condenação por Moro

(Comentário no Jornal da Gazeta 1 da terça´feira 18 de julho de 2017)

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Estadão às 5: A lei é dura

O Estadão às 5, produzido no estúdio da TV Estadão, no centro da redação do jornal, comandado por Emanuel Bomfim e com comentários feitos por mim, foi retransmitido pelas redes sociais Youtube, Twitter, Facebook e Periscope Estadão, na terça-feira 18 de julho de 2017, a partir das 17 horas. Adriana Ferraz, editora do caderno Paladar, também participou da transmissão falando a respeito de comidas favoritas no clima frio, que prevaleceu no dia. Na ocasião, comentei os embargos apresentados à sentença pela qual o juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e também as duras respostas do magistrado, que chegou comparar o episódio da ocultação de patrimônio pelo réu de um tríplex no Edifício Solaris, na Praia de Astúrias, no Guarujá, com a negativa feita pelo ex-deputado Eduardo Cunha de ser titular de contas bancárias na Suíça, nas quais foram depositadas propinas originadas de superfaturamento de obras contratadas pela Petrobrás.

Para ver o programa clique no link abaixo:

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http://politica.estadao.com.br/blogs/neumanne/a-lei-e-dura/

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Criação de sites em recife Q.I Genial

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