Site oficial do escritor e jornalista José Nêumanne Pinto

Direto ao Assunto


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No Blog do Nêumanne: Má-fé e má vontade sabotam o Brasil

Derrotados atribuem a Bolsonaro todos os erros cometidos no País desde 28 de outubro

Às vésperas do segundo turno da eleição presidencial, durante o mês de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dedicou-se, em vão, a combater fake news no pleito, mas fez vista grossa à maior de todas as mentiras – pregada na campanha, que os institutos de pesquisa previam derrotada – do Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula. Fernando Haddad, o petista que se apresentou à tarefa de representar o presidiário impedido de concorrer, foi o porta-voz da patranha absurda de que o País corria o risco de optar nas urnas pelo fim da democracia, com a instauração do neonazismo e do protofascismo em nossa República.

Em 28 de outubro, o capitão reformado do Exército e deputado federal há 27 anos Jair Bolsonaro obteve 57.797.456 votos, 55,13% do total dos válidos, contra 47.040.819, 44,87%, dados, em teoria, ao ex-prefeito de São Paulo, mas, na prática, ao verdadeiro titular da chapa e dono do PT e ex-presidente. A ampla margem majoritária de 10.756.637 passou a ser depreciada como desprezível por alguns políticos profissionais e pretensos analistas, que logo adicionaram à lorota uma conta não prevista na ordem constitucional vigente. Segundo esses derrotados, falta ao vencedor legitimidade porque, dos 147,3 milhões de eleitores brasileiros aptos, 42,4 milhões não sufragaram o vencedor, Jair Bolsonaro (PSL), a quem teriam faltado, graças a essa conta estúpida, 16 milhões de sufrágios. O argumento cretino, ao incluir votos nulos, em branco e eleitores ausentes, então, nessa hipótese estapafúrdia, levaria a calcular que quase 100 milhões de brasileiros detestariam o ladrão condenado Lula.

O chororô dos vencidos logo se tornou má vontade e má-fé na explícita sabotagem da vontade popular, expressa na eleição. A esquerda Rouanet e os devotos do padim de Caetés, então, negaram seu papel no Estado de Direito, definido pela palavra oposição, e adotaram o termo resistência, cunhado pelos maquis, que se negaram a aceitar a anexação da França aos invasores, pelas tropas nazistas de Hitler.

A troca, contudo, não teve o impacto desejado pelos pregadores do caos, que aí apelaram para o “assassinato da reputação” (apud Romeu Tuma Jr.) do eleito, que passou a ser o culpado universal por tudo o que é ruim. A deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) reproduziu no Twitter um post que insinua ter sido Bolsonaro responsável pelo aumento do gás de cozinha. A 45 dias da posse, o profeta do apocalipse Fernando Henrique já alertou para a repercussão negativa no exterior de medidas que Bolsonaro adotar. Talvez fosse mais útil para seu projeto de “reagrupar” o centro preocupar-se menos com os humores de além-fronteira e mais com 13 milhões de desempregados que fazem da calçada seu lar.

À parte essas contribuições ao “festival de besteiras que assola o País”, como nos tempos do saudoso Sérgio Porto (Staniwlaw Ponte Preta), certo é que algumas verdades precisam ser aqui lembradas.

O Ministério do Trabalho (MT), a ser extinto no próximo governo federal, resulta de uma legislação trabalhista que o estancieiro Getúlio Vargas, no Estado Novo, ditadura fascistoide em nossos tristes trópicosapud Lévi-Strauss), traduziu ao pé da letra da Carta del Lavoro, de Mussolini. Sim, ele mesmo, o aliado de Hitler, herói confesso de Lula em seus tempos de líder grevista. Aliás, quem entende do setor é o ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho Almir Pazzianotto, que foi advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo à época do próprio Lula. Almir repete que quem emprega é empresa, não sindicato. Mas o MT também emprega muito: dirigentes dos partidos ditos trabalhistas, que controlam a máquina que lhes enche os bolsos de dinheiro roubado da tal Contribuição Sindical, para gáudio do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de Roberto Jefferson, e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), de Ciro Gomes.

Também se tentou inculpar o ainda não empossado em episódio recente. Em Brasília para tratar da transição, Bolsonaro se disse contra o acordo infame pelo qual liderados pelo presidente da Casa até março, Eunício Oliveira, previamente demitido por decisão popular, se curvaram docemente à pressão telefônica do chefe do STF, Dias Toffoli. Tal “pacto” garfou os espoliados em R$ 4 bilhões por ano para engordar as contas bancárias dos maganões que se acham “supremos”, mas agem como mendigos Chanel ao depenarem o erário.

O presidente eleito falou em nome de todos os brasileiros que vai governar a partir de 1.º de janeiro e que pagarão a conta – os acusados de conservadores, como se conservar fizesse mal, os revolucionários que só usam chumbo do Diário Oficial e os miseráveis, aos quais se nega o pão para garantir champanhota e caviar aos ministros. Do caso todos saímos derrotados, mas coleguinhas e veículos de comunicação desolados com a prisão de um ladrão atribuem a derrota a um homem só: o presidente avant-la-lettre.

No dia seguinte ao de mais uma remessa dos escrúpulos às favas, ainda sem ter sido decretada a prévia volta à ditadura militar, o mesmo Senado transferiu parte da poupança nacional para os cofres das montadoras estrangeiras de automóveis no Brasil. Isso vem sendo feito desde a opção maligna do popular Juscelino Kubitschek pelo sucatamento do parque ferroviário em troca das rodovias, hoje controladas pelos transportadores de derivados de petróleo e víveres. E tornou-se obrigatória desde a passagem do chorado presidiário de Curitiba, a ponto de um lobista dos velhos tempos, Mauro Marcondes, estar preso em outra cela, em Brasília.

Este texto é um alerta de que esses lacrimosos “heróis” da democracia moveram guerra à ditadura militar sem usar em vão, em nenhum de seus documentos, essa sagrada palavra, pois eram vassalos de cruéis tiranias comunistas. E hoje, só para voltar a saquear o erário, sabotam não o futuro governo, mas o povo que o elegeu.

*José Nêumanne

Jornalista, poeta e escritor

(Publicado na Página 2 do Estado de S. Paulo da quarta-feira 14 de novembro de 2018)


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No Canal do Nêumanne no Youtube: Chantagem de Toffoli

O presidente do STF, Toffoli, plantou notícia de que está chantageando o presidente da República: só extinguirá auxílio-moradia depois que Temer assinar a lei que aumenta seus subsídios mensais de R$ 33 mil para mais de R$ 39 mil. A que ponto chegou esta República em que o chefão do Judiciário age como mendigo Chanel trocando decisões da Corte por mais dinheiro no banco. Até um velho jornalista como eu, que pensava estar acostumado a tudo, se surpreende com tanta desfaçatez. Se gostar deste vídeo, por favor, dê um like, inscreva-se no meu canal e, se clicar no sininho, será avisado quando gravar e publicar os próximos. Você também pode me encontrar de segunda a sexta das 7 e meia às 8 no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado FM 107,3 (eldorado@estadao.com.net), esporadicamente no Estadão às 5, aqui mesmo no Youtube e diariamente no Blog do Nêumanne (https://politica.estadao.com.br/blogs/neumanne/) e no meu site (www.neumanne.com). Direto ao assunto. Inté…

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Comentário no Estadão Notícias: Joesley solto de novo

Ainda não vai ser desta vez que o marchante Joesley Batista vai contar em sua delação premiadíssima à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal como aconteceu o milagre da multiplicação da carne pelo qual o açougue de duas portas de sua família em Anápolis (GO) na empresa monopolista de produção e comércio de proteína animal no mundo. Insatisfeita com a omissão desse segredo e, sobretudo, com a tentativa aparente do delator de manobrar sua investigação, a autoridade o prendeu novamente, mas incontinenti a defesa conseguiu do relator da Operação Capitu no STJ, ministro Nefi Tales, que soltasse os acusados recolhidos ao xilindró, aceitando alegação de prisão ilegal. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da terça-feira 13 de novembro de 2018.

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No Blog no Nêumanne: Suprema embromação federal

Lobby do presidente do STF para garantir aprovação pelo Senado de reajuste do próprio subsídio é tão absurdo quanto o é garantia de suspender auxílio-moradia para juízes em geral para justificar tal descalabro.

Nada se salva no grotesco episódio do reajuste de subsídios dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para R$ 39,2 mil por mês, autorizado em lei aprovada por folgada maioria de parlamentares presentes à sessão convocada pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira. E este já fora dispensado de cumprir mais um mandato de oito anos na Casa por decisão sábia e soberana dos eleitores de seu Estado do Ceará.

O reajuste começou a ser exigido no mandato presidencial de dois anos do ministro Ricardo Lewandowski, que antes fora revisor do julgamento da Ação Penal n.º 470, a do mensalão, ocasião em que travou pesados embates com o relator e depois presidente, Joaquim Barbosa. Em dois anos no cargo, Sua Excelência comportou-se como dirigente sindical, reivindicando privilégios para ele próprio e também para todos os membros da magistratura, da qual, como comandante da Corte Suprema, se considerava “poderoso chefão”. A pauta sindicalista do membro do colegiado no topo do Judiciário já era totalmente imprópria, mas à época foi pouco levada em conta, por não ser surpreendente partindo de quem partia e, ainda, porque, mesmo existente, a crise econômica da família brasileira não tinha chegado ao estado de crueldade atualmente sofrido.

O índice que mais clama na exposição dessa situação é o total dos desempregados em seu nível mais elevado, até estonteante, de 14 milhões de trabalhadores, alcançado sob a presidência de sua sucessora, Cármen Lúcia. Esta, justiça lhe seja feita, comportou-se de forma exemplar nesse particular. A procuradora pública mineira, que sempre teve vida social muito recatada, ao contrário de colegas muito mais pródigos no uso de seus vencimentos, que, aliás, servem de limite para as folhas de pagamento não apenas do Poder a que servem, mas de toda a União, nunca misturou sua atividade judicante com reivindicações de remuneração. Na condição de chefe do plenário de última instância, ela nunca encaminhou o pleito e, com isso, seus subsídios e os dos colegas ficaram estagnados desde 2014, como propagam os que agora o reivindicam como se fossem recuperação de perdas acumuladas do passado. Por mais realista que seja o argumento, ele se torna, mais do que hipócrita, cínico, se se partir do princípio de quem paga a conta, e não de quem se beneficia do alto cargo para se dar bem. De 2014 para cá a economia brasileira andou para trás e os trabalhadores que remuneram os ministros foram desempregados ou, no mínimo, não tiveram reajuste nenhum ou, ainda pior, receberam os salários reduzidos. A cobrança da “recuperação da perda” passou a ser, então, uma reivindicação sem nenhum senso de justiça social, virtude da qual eles tanto se jactam.

Dias Toffoli, que chegou ao “supremo” posto sem nunca ter sido aprovado num concurso para juiz de primeira instância, não se fez de rogado. E, ao substituir Cármen Lúcia, repetiu a pauta de reivindicações antes adotada por Lewandowski, com quem se acostumou a soltar criminosos abonados de colarinho branco, sob alegação errada de respeito à letra constitucional, na qual “ser considerado culpado” passou a ter o mesmo significado de “ser preso”, o que os dicionários não avalizam. Reforçado pelo argumento da reposição da perda salarial, típica alegação de sindicalistas operários em datas de dissídios coletivos, o ministro que liberou o ex-patrão José Dirceu, condenado a 30 anos e meio de cadeia, até da obrigação de usar tornozeleiras, não teve pudor de reclamar publicamente do pleito da “categoria”. E, segundo noticiário nunca desmentido, apelou pelo telefone aos senadores responsáveis pela aprovação final do pedido para lhe ouvirem o pleito, como faziam os chefes de polícia avisando aos sambistas nas primícias dos desfiles de carnaval. Ou seja, um magistrado sem concurso agiu como um mendigo com Chanel para tirar o pão dormido sem manteiga da boca do desempregado em nome da democracia, que, desde as raízes gregas, é tida como “igualitária”.

Não sendo impossível agravar algo tão degradante, não é possível omitir que Dias Toffoli tentouamenizar a dureza de uma medida impopular como a que exigia de políticos cuja liberdade depende de sua penada autocrática, ou combinada com os colegas de regabofe, com uma compensação. Em troca, eles negariam a si mesmos e aos outros magistrados em geral o benefício do auxílio-moradia. Ora, o adicional ao vencimento é um privilégio absurdo, gozado por juízes, promotores e outros membros da casta dos marajás do serviço público, que não podem ser confundidos com os coitados dos barnabés. Os próprios defensores desse abono de casta reconhecem publicamente e sem pudor algum que não precisam da esmola para pagar o lugar de morar no exercício da função, o que só seria defensável para garantir a segurança de titulares de comarcas em ermos violentos e desprotegidos, o que está longe de ser o caso dos membros dos tribunais sediados em capitais. A mera enunciação dessa desigualdade patente entre julgadores e julgados é algo muito distante do que significa “justiça” pelos mesmos dicionários que não autorizam a tentativa deles de contestar a jurisprudência da autorização para tribunais de segunda instância determinarem a prisão de criminosos factualmente definidos como aptos a iniciarem o cumprimento de suas penas.

Destarte, fique aqui combinado que não tem propósito nenhum cobrar o reajuste a ser pago pelos que perderam o emprego ou não tiveram seus salários aumentados e continuam bancando cada centavo dos milhares de reais que são depositados em suas contas polpudas. E também que a contrapartida oferecida é, de igual forma, injusta e carente de qualquer conceito de ética que seja aplicável no convívio civilizado de iguais.

A troca proposta por Toffoli, sem pudor, assemelha-se à “Lei da Compensação” consagrada por Jackson do Pandeiro no sucesso que fez com a interpretação do hilariante forró de Rosil Cavalcanti e oculta pelo sigilo telefônico entre ministro e senador. Se o reajuste esfola o pobre para garantir o luxo de maiorais do Judiciário, que têm garantia perpétua de emprego, aposentadoria pela mais alta remuneração e mais um rosário de benesses asseguradas por lei, o auxílio-moradia estabelece a injustiça como padrão para toda a magistratura. Ou seja, no afã de “compensar”, Toffoli dispensou gasto contestado no próprio STF. E mandado para as calendas da burocracia mercê de uma decisão pra lá de corporativista do ministro Luiz Fux, ao dar seis meses de prazo à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal da Advocacia-Geral da União. Enquanto o reajuste causa ônus permanente, que produzirá um rombo que se repete. É como se ele oferecesse a troca de uma gaiola de belos e melodiosos canários belgas por um bando de andorinhas em revoada ruidosa em sua rota de migração.

E, mais grave, o acinte está sendo perpetrado com base em cálculos falsificados. O auxílio-moradia é uma despesa permanente e ilegal, apesar do lero-lero dos beneficiados e da cumplicidade dos “supremos”, mas o desembolso do erário para pagá-lo não produz efeitos paralelos e colaterais no Orçamento federal. Já o reajuste produz um efeito-cascata bilionário de tal monta que os técnicos têm dificuldade até para calcular. Especialistas avaliam entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões o resultado dessa “reposição de perdas salariais” do time de morcegos protegidos pela venda que tapa os olhos da Justiça na estátua em frente ao prédio de seusgabinetes. O auxílio-moradia transfere do bolso do trabalhador para as togas dos magistrados R$ 1 bilhão 627 milhões 990 mil e 232 por ano e isso é, de fato, extravagante, mas representa menos da metade do gasto para compensar essa eventual economia, que não será feita. Toffoli sabe disso. Embora talvez sua massa encefálica não avalie o fosso abissal entre reajuste e prebenda. Nós, que pagamos ambas as contas, não devemos desprezar a consciência que tem do volume de dinheiro do Brasil real (da crônica atual de Machado de Assis) que gasta na parte que lhe toca de banquetes e regabofes da farra em que a suprema embromação federal do País oficial se refestela.

Nem tente calcular seu prejuízo pessoal nessa ignomínia, pois não dá. Mas convém guardar com zelo a lista dos senadores que a tornaram lei e sempre se lembrar de esquecê-los nas próximas eleições que vierem a disputar. Em particular, do autor da tramoia, Eunício Oliveira. E por falar no sujeito em questão: Vade retro etchau, cabrão!

José Nêumanne

Jornalista, poeta e escritor

(Publicado no Blog do Nêumanne na segunda-feira 12 de novembro de 2018)

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Comentário no Jornal Eldorado: Tchau, cabrão!

Os derrotados na eleição de outubro encontraram um meio de suportar o próprio fracasso: põem em Jair Bolsonaro a culpa de tudo de mal que eles mesmos fazem ou das derrotas que também eles nos infligiram. A um mês e meio de ser empossado, o presidente eleito foi dado como derrotado pela votação em que senadores, alguns dos quais pretendentes à condição de “varões de Plutarco”, tornaram lei o infame reajuste dos subsídios dos 11 ministros do STF, acertado por Dias Toffoli em telefonema para o presidente do Senado, Eunício Oliveira, que se despede da Casa, após ter sido impedido de ficar mais oito anos na Casa por decisão sábia e justa dos eleitores de seu Estado do Ceará. Tchau, cabrão!

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Assuntos para o comentário da segunda-feira 12 de novembro de 2018

 

1 – Haisem – Você acha que o presidente Jair Bolsonaro agiu bem ou mal ao desmarcar reuniões que já tinha agendado com os presidentes do Senado, Eunício Oliveira, e da Câmara, deputado Rodrigo Maia, para esta semana em Brasília?

 

2 – Carolina – Você acredita que a decisão do Senado de reajustar os subsídios dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal foi uma derrota para o presidente eleito, Jair Bolsonaro. E, se foi, quem, então, a seu ver, teria sido o vencedor?

 

3 – Haisem – Por que será que o ex-presidente Fernando Henrique continua se dizendo tão chateado com a prisão de seu sucessor, Lula, conforme voltou a afirmar, desta vez em entrevista ao jornal argentino Clarin. E isso terá alguma coisa a ver com a constatação feita pelo jornal O Globo de que  o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski teria ficado muito “desolado” com o resultado das eleições de outubro?

 

4 – Carolina – Você concorda com a afirmação feita pelo advogado do Estadão, dr. Manuel Alceu Afonso Ferreira, em entrevista ao mesmo jornal, de que a derrubada da censura da publicação da Operação Boi Barrica, protagonizada pelo empresário Fernando Sarney, filho do ex-presidente José Sarney, deve servir de alerta para aqueles que têm pendores tirânicos?

 

5 – Haisem – Em que você acha que pode ajudar às investigações da Operação Lava Jato sobre a questão da ocultação de patrimônio e de recebimento de propina de empreiteiras por Lula para reformar o sítio Santa Bárbara em Atibaia, o depoimento dado pelo delator premiado da OAS Paulo Gordilho, tomado pela juíza federal Gabriela Hardt, substitua do juiz Sérgio Moro na 13.ª Vara Federal de Curitiba?

 

6 – Carolina – Você acredita que a defesa do marchante Joesley Batista poderá ter chance de sucesso no pedido apresentado anteontem à desembargadora Mônica Sifuentes, do Tribunal Federal Regional da 1.ª Região, em Brasília, que aceitou os pedidos de prisão de seu cliente feitos pelo Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato?

 

7 – Haisem – Quais teriam sido os motivos e quais poderão ser as conseqüências da escolha do economista Joaquim Levy, ex-ministro da Fazenda de Dilma Rousseff, para presidir o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social no futuro governo de Jair Bolsonaro?

 

8 – Carolina – Que conseqüências terão sobre a definição do futuro campeão brasileiro, que você tem dito aqui que será inevitavelmente o Palmeiras, a derrota do Flamengo, combinada com os empates de São Paulo e Internacional na 33.ª rodada, a cinco rodadas da última?


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No Canal do Nêumanne do Youtube: Justiça falida

O presidente do CNJ, Dias Toffoli, prometeu reduzir a população carcerária brasileira em 40% com um programa de cumprimento de penas alternativas, incluindo o uso de tornozeleiras eletrônicas. Na verdade, 40% dos presos já cumpriram suas penas ou ainda não foram condenados, o que demonstra a falência da Justiça e não apenas do sistema presidiário. É preciso ver para crer e fica a esperança de que não seja mais uma tentativa de popularizar um Judiciário que tem sido mui justamente criticado. Se gostar deste vídeo, por favor, dê um like, inscreva-se no meu canal e clique no sininho para ser avisado dos próximos vídeos que gravarei e publicarei. Além disso, estarei de segunda a sexta, das 7h30 às 8h, no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado (FM 107,3 e eldorado@estadao.com.net);  esporadicamente no Estadão às 5, aqui mesmo no Youtube, no Blog do Nêumanne no Estadão (https://politica.estadao.com.br/blogs/neumanne/); e também em meu site Estação Nêumanne (www.neumanne.com).

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